Two words that start with "C": Cannabis, Cancer.
News

Two words that start with "C": Cannabis, Cancer.

by Hempathiclight on Feb 10, 2023

Two Words Starting With "C": Cannabis, Cancer

Cannabis doesn't cure cancer." But Israeli scientists say yes, cannabis can cure cancer. palliative care anti-tumor effect.

Cannabis doesn't cure cancer:

But Israeli scientists say yes, cannabis can cure cancer.

In recent years, cannabis has been used in palliative care to alleviate associated symptoms of the disease in cancer patients: to relieve pain, nausea, and stimulate appetite.

Recent preclinical studies in animals have shown that cannabinoids have effects on tumor growth regulation, and these anti-tumor effects depend greatly on the type of cancer and the dose/concentration of the drug used.

The use of cannabis in ancient times
The use of cannabis to treat diseases is not recent.

The oldest archaeological records reveal its use in ancient China, where it was recommended for rheumatic pain, constipation, malaria, female reproductive system disorders, among other health conditions.

In traditional Ayurvedic medicine in India, cannabis was used for neurological, gastrointestinal, urogenital, and other infectious diseases.

The plant was also cultivated in Asia and Europe but was essentially used in the production of ropes, textile fibers, food, and paper.

In Western medicine, cannabis was introduced in the mid-19th century by William B. O'Shaughnessy (Irish physician) and Jacques-Joseph Moreau (French psychiatrist). There are descriptions of positive effects of cannabis preparations, including hashish, to treat pain, vomiting, seizures, rheumatism, tetanus, and mental capabilities.

Cannabis and Its Effect on Tumor Growth:

The endocannabinoid system is responsible for controlling appetite, pain perception, and the body's immune response.

Cannabinoids (external, natural, or synthetic) bind to our endocannabinoid system through receptors (CB1 and CB2).

Experimental studies have shown that when CB receptors are activated by cannabinoids, they mostly have an anti-tumor effect, meaning they inhibit tumor cell proliferation, promote apoptosis (a process in which cancerous cells or virus-infected cells are eliminated, restoring the body's balance), and block metastasis (tumor invasion).
Since cannabinoids target the endocannabinoid system, their effect is on processes and signaling pathways that are crucial for tumor development.

And that's the ability cannabinoids (whether from cannabis or synthetic) have:

the ability to control the growth of cancer cells and inhibit the proliferation and migration of cancer cells.
This has been demonstrated in studies on cancer cell lines and genetically modified mice. It has also been shown that different types of cannabinoids have different modes of action.

What Israeli Scientists Say About Cancer and Cannabis:

Research on cannabis is almost virgin territory, and most pharmaceutical companies show little interest in cannabis and its components because it is very difficult to patent a natural plant.

But there is cautious optimism: recent studies are beginning to show that cannabis can kill or slow down the development of cancer cells.

A large number of cancer patients in Israel receive medicinal cannabis in their palliative care program
Medicinal cannabis has been very effective in relieving symptoms associated with cancer: chronic pain, nausea, and loss of appetite.

Fifty varieties of the plant produced in Israel are being studied, aiming to understand their effects on about 200 types of cancer cells.

In addition to active cannabinoids, cannabis has other components in smaller quantities, such as terpenes and flavonoids, which act synergistically with cannabinoids and have beneficial therapeutic effects.

Research teams have obtained positive results and have managed to induce the "suicide" of brain cancer cells.

However, even though it is observed that cannabis is capable of rehabilitating the body's mechanism to eliminate cancer cells, scientists still do not have a complete understanding of "how" this happens.

But there are already experimental medications.

Cannabobreast, experimental product:

A biomedical, pharmaceutical company is developing an experimental medical product that combines cannabinoids with conventional chemotherapy, which has improved the efficacy of cancer cell death up to 6 times more when compared to existing treatments.

The medical product, with the prospect of being launched in the Israeli and European Union markets in the current year, targets breast cancer in a first phase. A significant reduction in chemotherapy doses is expected as well as a drastic decrease in side effects in patients who currently cannot undergo conventional treatments due to side effects.

Nanoparticles, cancer, and cannabis:

Nanoparticles are being used as "nano-carriers," loaded with cannabinoids targeting tumors and cancer cells: in animal models, this technology has been effective in reducing these tumors and cancer cells.


Laboratory tests have been conducted on the three major components of cannabis: CBD (cannabidiol), THC (tetrahydrocannabinol), and CBN (cannabinol).

There is enormous potential in the development of this technology.

Rats with an aggressive and deadly form of non-Hodgkin's lymphoma lived 20 days longer (50 days versus 30 days) when treated with CBD and CBN nanoparticles compared to traditional chemotherapy.

A longer survival rate was also observed in rats with glioblastoma - a difficult-to-treat form of brain cancer.

It was also found that, in trials with rats, CBD combined with THC worked better than conventional steroid treatment.

 



 

Duas Palavras Começando Com "C": Cannabis, Câncer

Cannabis não cura o câncer." Mas cientistas israelenses dizem sim, a cannabis pode curar o câncer. cuidados paliativos efeito antitumoral.

Cannabis não cura o câncer:

Mas cientistas israelenses dizem sim, a cannabis pode curar o câncer.

Nos últimos anos, a cannabis tem sido usada em cuidados paliativos para aliviar os sintomas associados à doença em pacientes com câncer: para aliviar a dor, náuseas e estimular o apetite.

Estudos pré-clínicos recentes em animais mostraram que os canabinoides têm efeitos na regulação do crescimento tumoral, e esses efeitos antitumorais dependem muito do tipo de câncer e da dose/concentração do medicamento usado.

O uso de cannabis nos tempos antigos
O uso da cannabis para tratar doenças não é recente.

Os registros arqueológicos mais antigos revelam seu uso na antiga China, onde era recomendado para dor reumática, constipação, malária, distúrbios do sistema reprodutivo feminino, entre outras condições de saúde.

Na medicina tradicional ayurvédica na Índia, a cannabis era usada para doenças neurológicas, gastrointestinais, urogenitais e outras doenças infecciosas.

A planta também era cultivada na Ásia e na Europa, mas era essencialmente usada na produção de cordas, fibras têxteis, alimentos e papel.

Na medicina ocidental, a cannabis foi introduzida no meio do século XIX por William B. O'Shaughnessy (médico irlandês) e Jacques-Joseph Moreau (psiquiatra francês). Existem descrições de efeitos positivos de preparações de cannabis, incluindo haxixe, para tratar dor, vômitos, convulsões, reumatismo, tétano e capacidades mentais.

Cannabis e Seu Efeito no Crescimento Tumoral:

O sistema endocanabinoide é responsável por controlar o apetite, a percepção da dor e a resposta imunológica do corpo.

Os canabinoides (externos, naturais ou sintéticos) se ligam ao nosso sistema endocanabinoide através de receptores (CB1 e CB2).

Estudos experimentais mostraram que quando os receptores CB são ativados por canabinoides, eles têm principalmente um efeito antitumoral, o que significa que inibem a proliferação das células tumorais, promovem a apoptose (um processo no qual as células cancerosas ou células infectadas por vírus são eliminadas, restaurando o equilíbrio do corpo) e bloqueiam a metástase (invasão tumoral).
Como os canabinoides visam o sistema endocanabinoide, seu efeito é sobre processos e vias de sinalização que são cruciais para o desenvolvimento tumoral.


E é essa a capacidade que os canabinoides (sejam da cannabis ou sintéticos) têm:

a capacidade de controlar o crescimento das células cancerosas e inibir a proliferação e a migração das células cancerosas.
Isso foi demonstrado em estudos em linhas celulares de câncer e camundongos geneticamente modificados. Também foi mostrado que diferentes tipos de canabinoides têm diferentes modos de ação.

O Que os Cientistas Israelenses Dizem Sobre Câncer e Cannabis:

A pesquisa sobre cannabis é quase terra virgem, e a maioria das empresas farmacêuticas mostra pouco interesse na cannabis e em seus componentes porque é muito difícil patentear uma planta natural.

Mas há um otimismo cauteloso: estudos recentes começam a mostrar que a cannabis pode matar ou retardar o desenvolvimento das células cancerosas.

Um grande número de pacientes com câncer em Israel recebe cannabis medicinal em seu programa de cuidados paliativos.

 


A cannabis medicinal tem sido muito eficaz no alívio dos sintomas associados ao câncer: dor crônica, náuseas e perda de apetite.

Cinquenta variedades da planta produzidas em Israel estão sendo estudadas, visando entender seus efeitos sobre cerca de 200 tipos de células cancerosas.
Além dos canabinoides ativos, a cannabis possui outros componentes em menor quantidade, como terpenos e flavonoides, que atuam sinergicamente com os canabinoides e têm efeitos terapêuticos benéficos.

Equipes de pesquisa obtiveram resultados positivos e conseguiram induzir o "suicídio" das células de câncer cerebral.

No entanto, mesmo que seja observado que a cannabis é capaz de reabilitar o mecanismo do corpo para eliminar as células cancerosas, os cientistas ainda não têm uma compreensão completa de "como" isso acontece.

Mas já existem medicamentos experimentais.

Cannabobreast, produto experimental:
Uma empresa biom

édica, farmacêutica está desenvolvendo um produto médico experimental que combina canabinoides com quimioterapia convencional, o que melhorou a eficácia da morte das células cancerosas em até 6 vezes mais quando comparado aos tratamentos existentes.

O produto médico, com a perspectiva de ser lançado nos mercados israelense e da União Europeia no ano corrente, tem como alvo o câncer de mama em uma primeira fase. É esperada uma redução significativa nas doses de quimioterapia, bem como uma diminuição drástica nos efeitos colaterais em pacientes que atualmente não podem se submeter a tratamentos convencionais devido a efeitos colaterais.

Nanopartículas, câncer e cannabis:

Nanopartículas estão sendo usadas como "nano-carregadores", carregadas com canabinoides visando tumores e células cancerosas: em modelos animais, essa tecnologia tem sido eficaz na redução desses tumores e células cancerosas.

Testes laboratoriais foram realizados sobre os três principais componentes da cannabis: CBD (canabidiol), THC (tetraidrocanabinol) e CBN (canabinol).

Há um enorme potencial no desenvolvimento dessa tecnologia.

Ratos com uma forma agressiva e mortal de linfoma não-Hodgkin viveram 20 dias a mais (50 dias versus 30 dias) quando tratados com nanopartículas de CBD e CBN em comparação com a quimioterapia tradicional.

Uma taxa de sobrevivência mais longa também foi observada em ratos com glioblastoma - uma forma difícil de tratar de câncer cerebral.

Também foi constatado que, em testes com ratos, o CBD combinado com o THC funcionou melhor do que o tratamento convencional com esteroides.

Leave a Comment

Your email address will not be published.