Epilepsy and Cannabis? It's Official.
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Epilepsy and Cannabis? It's Official.

by Hempathiclight on Feb 11, 2023

Epilepsy and Cannabis? It's Official:

Epilepsy and cannabis? Yes, indeed. In fact, it's the only "official union" recognized. The only cannabis-based medication approved by the FDA in the United States, specifically for treatment, is for epilepsy.

Legislation varies from country to country. Some countries already have health dispensaries where patients can obtain medicinal cannabis products with a doctor's prescription.

But an actual medication, based on cannabis and approved by drug regulatory agencies like the FDA (in the United States), NICE (in the United Kingdom), and EMA (in the European Union)? It exists, and it's for epilepsy.

Anvisa (Brazil) is further along in the process, having already approved 18 cannabis-based medications.

The topic here is epilepsy and cannabis.

Epilepsy for Laypeople:

A person diagnosed with epilepsy suffers from a central nervous system disorder that causes abnormal electrical discharges from neurons (brain cells).
  • The most common symptom of epilepsy is seizures.
  • When epilepsy is diagnosed in newborns, children, or adolescents, it's most likely due to a genetic or hereditary condition.
  • In the case of epilepsy diagnosed in adulthood, it's more likely to be a consequence or sequel, for example, of a head injury or stroke.
  • Medication exists to control epileptic seizures. The problem with conventional treatments is the adverse effects: liver overload, irritability, mood changes, and reduced cognitive ability.

Medicinal cannabis emerges as an alternative or complementary treatment for epilepsy, with advantages over conventional treatments:

  • It can reduce epilepsy seizure frequency by 86% in children.
  • It acts directly on the central nervous system, controlling neurotransmitter discharge through CBD (cannabidiol), which is very similar to substances naturally produced by the body (endocannabinoids, such as anandamide, which restore neurological activity harmony in healthy brains).

Medicinal Cannabis: What Is It?

Cannabis is a plant containing hundreds of components, notably CBD (cannabidiol) and THC (tetrahydrocannabinol).

THC is a psychoactive component (which gives the famous "high") with therapeutic properties still to be explored, whose legal limit in most countries is 0.2% due to its psychoactivity above that threshold.

CBD is non-psychoactive, with many medicinal properties, and there are more studies on its potential regulatory effects on various diseases. It's still uncertain about its exact mechanism of action, dosage for each specific condition, and long-term exposure effects.

And medicinal cannabis? It's governmentally defined as a cannabis-based product (cannabis resin, cannabinol, or cannabinol derivative) produced for medicinal purposes for human use.

Cannabis for Epileptics: CBD

Epileptics have seizures due to abnormal neuron activity with an excess of electrical impulses.

One hypothesis regarding CBD's action is that it helps the body increase anandamide concentration and keep it active for longer, reducing excitatory neuron activity, and decreasing the incidence and frequency of epileptic seizures.

Another hypothesis is that CBD stimulates inhibitory neuron activity, causing excess neural activity to cease, restoring balance.

Research on THC is scarce, and prescribing medications with THC (in conjunction with CBD) to children is not recommended. Few children with severe epilepsy have been treated with unlicensed cannabis containing CBD and THC together.

The scientific community doesn't exactly know how CBD reduces seizures, nor the potential aid of THC: some studies show THC as a potential anticonvulsant, as it was effective in reducing spasms and relieving muscle stiffness. But there are also studies indicating that THC triggers seizures.

Cannabis for Epileptics: The Medication (Approved by Government Institutions)

Epidiolex is the medication approved by government institutions and recommended for prescription in the following contexts:
  • When an epileptic person doesn't respond positively to conventional medication treatments.
  • When an epileptic person doesn't respond to the ketogenic diet (low-carbohydrate, high-fat diet recommended for epileptics or cancer patients to reduce seizures).
  • Patients who are not candidates for epilepsy surgery.
  • Epidiolex is also recommended for treating people with Dravet syndrome, Lennox-Gastaut syndrome (both severe forms of childhood epilepsy), and tuberous sclerosis.
  • It reduces the incidence of seizures.

What Science Says About Cannabis and Epilepsy:

  • One-third of epilepsy patients are resistant to antiepileptic medication.
  • Recent studies have shown that CBD resulted in a significant reduction in seizure frequency in epileptics.
  • The adverse effects of CBD appear to be benign.
  • It remains uncertain whether CBD is an antiepileptic per se or enhances traditional antiepileptic medication.
  • A study conducted in 1980 on patients with Dravet syndrome and Lennox-Gastaut syndrome demonstrated a 36.5% reduction in seizure frequency. The most common side effects were drowsiness, decreased appetite, diarrhea, and fatigue.
  • A study in the UK on children aged 18 or younger using full plant extract oils (including THC) resulted in an 86% reduction in seizure frequency without significant adverse effects. After cannabis treatment, there was a reduction (from 7 to 1) in conventional antiepileptic medication intake.

 



 

Epilepsia e Cannabis? É Oficial:

Epilepsia e cannabis? Sim, de fato. Na verdade, é a única "união oficial" reconhecida. O único medicamento à base de cannabis aprovado pela FDA nos Estados Unidos, especificamente para tratamento, é para epilepsia.

A legislação varia de país para país. Alguns países já possuem dispensários de saúde onde os pacientes podem obter produtos de cannabis medicinal com receita médica.

Mas um medicamento real, baseado em cannabis e aprovado por agências reguladoras de medicamentos como a FDA (nos Estados Unidos), NICE (no Reino Unido) e EMA (na União Europeia)? Ele existe, e é para epilepsia.

A Anvisa (Brasil) está mais avançada no processo, tendo já aprovado 18 medicamentos à base de cannabis.

O tópico aqui é epilepsia e cannabis.

Epilepsia para Leigos:

Uma pessoa diagnosticada com epilepsia sofre de um distúrbio do sistema nervoso central que causa descargas elétricas anormais dos neurônios (células cerebrais).

  • O sintoma mais comum da epilepsia são convulsões.
  • Quando a epilepsia é diagnosticada em recém-nascidos, crianças ou adolescentes, é mais provável que seja devido a uma condição genética ou hereditária.
  • No caso da epilepsia diagnosticada na idade adulta, é mais provável que seja uma consequência ou sequela, por exemplo, de um traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral.

Existem medicamentos para controlar as crises epilépticas. O problema com os tratamentos convencionais são os efeitos adversos: sobrecarga no fígado, irritabilidade, alterações de humor e redução da capacidade cognitiva.
A cannabis medicinal surge como um tratamento alternativo ou complementar para a epilepsia, com vantagens sobre os tratamentos convencionais:
Pode reduzir a frequência das crises epilépticas em 86% em crianças.
Age diretamente no sistema nervoso central, controlando a liberação de neurotransmissores através do CBD (canabidiol), que é muito semelhante às substâncias naturalmente produzidas pelo corpo (endocanabinoides, como a anandamida, que restauram a harmonia da atividade neurológica em cérebros saudáveis).

Cannabis Medicinal: O Que É?

  • A cannabis é uma planta que contém centenas de componentes, especialmente CBD (canabidiol) e THC (tetrahidrocanabinol).
  • O THC é um componente psicoativo (que proporciona a famosa "onda") com propriedades terapêuticas ainda a serem exploradas, cujo limite legal na maioria dos países é de 0,2% devido à sua psicoatividade acima desse limite.
  • O CBD é não psicoativo, com muitas propriedades medicinais, e existem mais estudos sobre seus potenciais efeitos reguladores em várias doenças. Ainda é incerto o seu mecanismo de ação exato, dosagem para cada condição específica e efeitos da exposição a longo prazo.
  • E Cannabis Medicinal? É definida governamentalmente como um produto à base de cannabis (resina de cannabis, canabinol ou derivado de canabinol) produzido para fins medicinais para uso humano.

Cannabis para Epilépticos: CBD

Os epilépticos têm convulsões devido à atividade anormal dos neurônios com um excesso de impulsos elétricos.

Uma hipótese sobre a ação do CBD é que ele ajuda o corpo a aumentar a concentração de anandamida e mantê-la ativa por mais tempo, reduzindo a atividade excitatória dos neurônios e diminuindo a incidência e frequência de convulsões epilépticas.

Outra hipótese é que o CBD estimula a atividade dos neurônios inibitórios, fazendo com que o excesso de atividade neural cesse, restaurando o equilíbrio.

A pesquisa sobre o THC é escassa, e não é recomendado prescrever medicamentos com THC (em conjunto com CBD) para crianças. Poucas crianças com epilepsia grave foram tratadas com cannabis não licenciada contendo CBD e THC juntos.

A comunidade científica não sabe exatamente como o CBD reduz as convulsões, nem o auxílio potencial do THC: alguns estudos mostram o THC como um potencial anticonvulsivante, pois foi eficaz na redução de espasmos e alívio da rigidez muscular. Mas também há estudos indicando que o THC desencadeia convulsões.

Cannabis para Epilépticos: O Medicamento (Aprovado por Instituições Governamentais)

Epidiolex é o medicamento aprovado por instituições governamentais e recomendado para prescrição nos seguintes contextos:

  • Quando uma pessoa epiléptica não responde positivamente aos tratamentos medicamentosos convencionais.
  • Quando uma pessoa epiléptica não responde à dieta cetogênica (dieta com baixo teor de carboidratos e alta em gorduras recomendada para epilépticos ou pacientes com câncer para reduzir as convulsões).
  • Pacientes que não são candidatos à cirurgia de epilepsia.
  • Epidiolex também é recomendado para tratar pessoas com síndrome de Dravet, síndrome de Lennox-Gastaut (ambas formas graves de epilepsia infantil) e esclerose tuberosa.
  • Reduz a incidência de convulsões.

O Que a Ciência Diz Sobre Cannabis e Epilepsia:

  • Um terço dos pacientes com epilepsia é resistente à medicação antiepiléptica.
  • Estudos recentes mostraram que o CBD resultou em uma redução significativa na frequência de convulsões em epilépticos.
  • Os efeitos adversos do CBD parecem ser benignos.
  • Permanece incerto se o CBD é um antiepiléptico per se ou melhora a medicação antiepiléptica tradicional.
  • Um estudo realizado em 1980 em pacientes com síndrome de Dravet e síndrome de Lennox-Gastaut demonstrou uma redução de 36,5% na frequência de convulsões. Os efeitos colaterais mais comuns foram sonolência, diminuição do apetite, diarreia e fadiga.
  • Um estudo no Reino Unido com crianças de 18 anos ou menos usando óleos de extrato de planta inteira (incluindo THC) resultou em uma redução de 86% na frequência de convulsões sem efeitos adversos significativos. Após o tratamento com cannabis, houve uma redução (de 7 para 1) na ingestão de medicamentos antiepilépticos convencionais.

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